Quando chega um Novo Ano, recorda-se normalmente o velho adágio popular "ANO NOVO - VIDA NOVA" , pelo que em face disso ao recordarmos o último Mês de Dezembro, considerado como de Natal, do Nascimento do Deus Menino, do Menino Jesus, do Presépio, do Pai Natal, da Árvore de Natal ou da Família, continuamos sem saber explicar se o que sucede no 12º. Mês do Calendário é Real, Ficção ou Fantasia.
Neste contexto, apesar de ter passado mais de um Mês, julgamos de interesse voltar a falar deste Tema que merece uma grande reflexão e, nos deve obrigar a pensar ou repensar toda a forma de agir, tanto a nível social, económico e familiar.
Os desejos de Boas Festas, Saúde, Paz e um Próspero Ano, recebidos e enviados de todos os quadrantes nas mais diversas formas de mensagens, não correspondem posteriormente às promessas feitas, pelo facto dos procedimentos continuarem a ser feitos com os mesmos defeitos e virtudes.
A Família e a Solidariedade contempladas em palavras, pelo menos na véspera e Dia de Natal, acompanhadas com prendas em número bastante razoável para todos os membros ou moradores nas respectivas habitações, quer sejam ou não pessoas, por não se olhar na maioria dos casos para a realidade, bem como para o dia de amanhã, ao mesmo tempo que não se aplicam os ensinamentos dos velhos adágios populares "O Dinheiro Voa" e "No Poupar é que Está o Ganho".
Por isso até as compras do último Natal foram superiores aos anos anteriores, o que não nos surpreendeu, pelo facto do 14º. Mês ou Subsídio de Natal ter sido recebido na totalidade, contribuindo dessa forma para a confirmação das estatísticas.
Também como é habitual, passado o Dia de Natal, as tendências foram para o esquecimento, pensando-se quase que exclusivamente na passagem do Ano ou Noite de São Silvestre.
Esqueceu-se que continuam a existir sem abrigo e necessitados em todos os lugares e, que os gastos fizeram-se como que o Mês de Dezembro apenas tivesse aqueles dois dias.
No entanto o pior é que a seguir começou-se a pensar no Carnaval, na marcação da data das férias e nas sardinhas assadas e churrascos, entre outras iguarias das Festas Populares
Neste contexto a Páscoa até passa um pouco ao lado, só não o sendo na totalidade devido às Cerimónias Religiosas que se realizam em vários pontos do Mundo e, pelos dias feriados que proporciona.
Com tudo isto é com facilidade que chegamos ao Verão e, pouco tempo depois a um novo Natal, com todas as consequências da vida normal de qualquer pessoa, se entretanto não se alterarem as nossas mentalidades.
ARMANDO RIBEIRO
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