AZARUJENSE EM ALVALADE
Azaruja que no século XIX foi conhecida
por Vila Nova de Príncipe tem sido ao
longo dos anos uma terra mítica e rica
em tradições.
Talvez por isso os seus filhos,
bem como os que se radicaram na
Localidade que fica a situada a cerca de
vinte kms de Évora têm sido seus dignos
representantes nas mais variadas
actividades, desde a Industria Corticeira
à Gastronomia sem esquecer a cutelaria
e o artesanato, bem como a cultura
e o desporto.
No desporto nomeadamente no Futebol
alguns Azarujenses não só divulgaram e dignificaram a sua terra quando envergaram as camisolas do Grupo de Azaruja, como chamaram a atenção de clubes de maior dimensão, como foram entre outros: Pepe, Arménio Filipe, Capitolino Sofio e Tomé Pauzinho.
Pepe o veloz extremo que ao Serviço do Lusitano de Évora se sagrou Campeão Nacional da II Divisão e, de que oportunamente falaremos mais pormenorizadamente.
Arménio Filipe que representou o Estrela Futebol Clube de Vendas Novas, para além de ter sido o homem que introduziu o Futebol em Azaruja como já tivemos oportunidade de divulgar.
Capitolino Sofio, conhecido em todos os meios por Gaio, foi um defesa de rija têmpera que envergou a camisola do Sport Lisboa e Évora.
Por último falamos de Tomé Virgínio Santana Pauzinho que nasceu a 18 de Fevereiro de 1943, conhecido futebolisticamente por Tomé, por ter sido o único que envergou a camisola de um dos denominados Grandes Clube do Futebol Português, no caso o Sporting Clube de Portugal.
Na categoria de Juniores sagrou-se Campeão Distrital e Nacional, tendo tido como companheiros entre outros Oliveira Duarte e o Eborense Serranito.
No que diz respeito ao título Nacional dizemos que a Final foi realizada em Coimbra e a Equipa Leonina venceu o Leixões Sport Clube por um concludente 4-0, com a particularidade dos quatro golos terem sido marcados pelo Eborense Serranito.
TOMÉ é o quarto a contar da direita em baixo.
Como curiosidade dizemos que foi descoberto aos dezasseis anos de idade pelos olheiros do Sporting Clube de Portugal num jogo realizado em Azaruja entre o Clube Local e o Colégio Nuno Álvares de Évora, tendo a assinatura do contracto sido efectuada no Campo Estrela a seguir à disputa de um Jogo entre os Lusitanistas e os Sportinguistas a contar para o Campeonato Nacional da 1ª. Divisão.
Na última Época de júnior foi promovido ainda nesse Ano a Sénior, tendo feito parte do plantel em jogos com "Os Belenenses" e o Clube Oriental de Lisboa.
Contudo na Época seguinte devido a uma arreliadora lesão numa perna não fez parte do plantel Leonino, continuando no entanto a ser assistido no Departamento Clínico do Sporting através das mãos sábias de Manuel Marques.
Por esse motivo regressou à Azaruja deixando o futebol de competição, apesar de após a cura ter ainda treinado no Lusitano, com agrado do Mister Miguel Bertral, não tendo no entanto assinado pelos Eborenses, pelo facto do Clube Leonino não ter cedido a respectiva Carta de Desvinculação.
Por isso abandonou o Futebol Profissional, o que fez com que não continuasse a mostrar a Ciência das suas qualidades para o Desporto Rei como Profissional, para se dedicar a outra Ciência na Terra que o viu nascer.
Em Azaruja porque apenas se efectuavam jogos particulares e não federados defendeu as cores do Clube Azarujense como jogador e depois como Treinador vários anos.
Como Treinador com os seus rapazes, como dizia e continua a dizer, conquistou por duas vezes o Torneio Primavera organizado pelo Inatel.
ARMANDO RIBEIRO
http://acrribeiro.blogs.sapo.pt
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