Realizou nos dias 25, 26, 27 e 28 do passado Mês de Julho,
o seu Passeio Anual, denominado
"TRÁS-OS-MONTES e MINHO"
com visitas
a Bragança, Mirandela, Chaves, Vila Real, Guimarães e Braga.
Cidade da Guarda na Beira Alta ,
Passagem pelo Porto e Mealhada
Ida a Fátima para Oração.
Organização e Responsabilidade da Agência de Viagens Verde Pino de Fátima.
No primeiro dia, saída de Évora,
em direcção a Portalegre,
onde se efectuou
uma breve paragem técnica,
para tomar o pequeno almoço,
na moderna Cafetaria José Régio
que, para além, da qualidade,
possui também um bom serviço,
pelo que foi do nosso agrado.
Por isso, recomenda-se a quem passe pela Cidade do poeta José Duro
e onde viveu José Régio
Devido à sua localização houve oportunidade de se admirar
o célebre Plátano do Rossio ou de Portalegre,
plantado em 1838,
sendo a mais antiga árvore Portuguesa
classificada de interesse público
registado a 28 de Agosto de 1938 (ano do centenário).
Nesta nossa passagem, por Portalegre, salientamos que Emília Aranha,
nossa amiga e companheira de outras viagens, ao ter conhecimento da nossa presença,
deslocou-se até ao autocarro, a fim de cumprimentar o grupo e desejar boa viagem,
gesto que muito nos sensibilizou.
Continuando
seguiu-se até à Cidade da Guarda,
com viagem muito agradável que proporcionou
as mais belas e deslumbrantes vistas
da característica paisagem da Região da Cova da Beira.
A cerca de cem quilómetros do destino,
numa das áreas de serviço
existentes na zona,
efectuou-se a segunda paragem técnica.
A chegada à Guarda verificou-se dentro do horário previsto, pelo que o grupo,
aproveitando a embalagem,
seguiu para o Restaurante "A MEXICANA"
a fim de saborear uma das suas especialidades, muito bem confeccionada e farta,
ou não fosse na Cidade dos 5 FS, (Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa)
Após o almoço uma visita à Catedral (Sé),
onde se tinham realizado, pouco antes,celebrações religiosas de um casamento.
A visita ao centro histórico da Cidade mais alta de Portugal, bem como a vista panorâmica que se disfruta constituiram uma surpresa muito agradável, principalmente para quem não tinha ainda visitado a Capital da Beira Alta e desconhecia o desenvolvimento que tem registado nos últimos anos.
Ruas com as características paredes em granito.
Contudo, como não há bela sem senão, tal como na maioria das Localidades do nosso País, também apresenta prédios que necessitam de urgente reparação e conservação, a fim de se evitarem derrocadas que poderão ter consequências muito desagradáveis, com a gravante da culpa ficar, na maioria das vezes, solteira
Depois rumou-se até Bragança, tendo-se admirado as lindas paisagens proporcionadas por um conjunto de características próprias daquelas paragens.
A viagem da Guarda até Bragança foi no entanto feita numa directa, como se costuma dizer, uma vez que não existem áreas de serviço ou locais para uma paragem técnica, nomeadamente quando se viaja em grupo.
Contudo, dentro em breve, esta anomalia estará resolvida, em virtude de se encontrar em construção uma área de serviço entre as duas Cidades.
Ao final da tarde e, depois da passagem pela Rotunda onde se encontra o monumento dedicado aos camponeses que antigamente chegavam a Bragança montados em burros, o seu meio de transporte,
O grupo instalou-se no
Por coincidência, ironia do destino ou talvez não, chegava nesse dia a Bragança a Imagem da Virgem Peregrina de Fátima, que se encontra a visitar as Dioceses Portuguesas,
sensibilizando desta forma as comunidades para a Importante Celebração do Centenário das Aparições.
Por isso, alguns componentes do grupo, após o jantar que teve, como prato principal, a posta mirandesa, foram assistir à sua chegada, junto ao posto de correios
e participaram na procissão de velas.
A paragem, para recepção e boas vindas, com intervenções de grande sentimento e devoção, verificou-se no Largo da Sé, de que publicamos uma foto tirada antes da chegada da Virgem Peregrina.
Pelo seu significado
salientamos as palavras do vice-presidente
da Câmara Municipal (Paulo Xavier) que,
em representação do Município, disse:
: " a fé e a devoção surgem-nos como a razão para não desistir, alento para vencer as adversidades e âncora para conquistar caminhos de futuro"Foram momentos inesquecíveis e gratificantes,
pela forma como Bragança
recebeu a Imagem da Virgem Peregrina de Fátima.
O silêncio e respeito que imperaram, o entusiasmo, alegria e devoção manifestados por todos, desde os mais novos aos mais idosos, ficarão a marcar a participação dos milhares de pessoas presentes,
confirmando que a Fé é algo que nos transcende.
No segundo dia, após o pequeno almoço e, a colocação das respectivas malas no autocarro, realizou-se a visita ao Castelo que, até, se avistava do Hotel,
como observam estes participantes.
No local
onde hoje se encontra o Castelo
existiu
em tempos, um castro neolítico,
ocupado posteriormente pelos Romanos.
Fica situado no Centro Histórico
e
foi construído durante o reinado de D. Dinis.
Numa das fotos
tirada junto
do
Domus Municicipalis,
para além da vista panorâmica
vê-se o Santuário de São Bartolomeu,
cujas festas
se realizam a 24 de Agosto.
Na linda Igreja de Santa Maria,
o Reitor de Santo Antâo ( Cónego Manuel Maria Madureira da Silva)
celebrou a Eucaristia.
Depois,
continuou-se
a visita
do centro histórico,
através das suas artérias,
com a beleza característica
da RegiãoTransmontana
com passagem pela Igreja de São Vicente,
onde segundo a lenda
casaram "à socapa"
D. Pedro e D. Inês de Castro.
Como curiosidade
dizemos que quando o grupo se encontrava no Largo da Sé,
passou o carro móvel
com a Imagem da Virgem Peregrina de Fátima,
pelo que aos que na véspera tinham estado naquele local
foi-lhes tirada uma foto para recordação.
Como complemento dizemos, ainda, que a Imagem da Virgem Peregrina
deslocava-se para a Catedral onde iria ser celebrada a Eucaristia,
presidida pelo Bispo de Bragança-Miranda D. José Cordeiro.
Tendo salientado que foi uma manifestação inesquecível
de fé e evangelização,.
Prosseguindo o nosso Passeio rumámos até Mirandela,
onde nos esperava uma feijoada à transmontana no Restaurante O Grês.
Após o almoço e, da passagem pelo "mercadilho"
que se realizava, muito perto do Restaurante,
integrado nas Festas de Nossa Senhora do Amparo
que decorreram de 23 de Julho até ao passado dia 2,
iniciou-se a viagem até Chaves.
As Termas de Chaves,
que têm uma tradição milenar que remonta ao Império Romano,
encontram-se inregradas no Centro Urbano conjungando as virtudes da água
com uma envolvente paisagística natural que convida ao descanso,
à descoberta da natureza e, à consequente cura das suas enfermidades.
Depois o grupo rumou até à Casa de Mateus
para uma visita guiada com informações muito detalhadas
que enriqueceram os conhecimentos do grupo
sobre tão importante Casa.
A Casa Mateus foi edificada na primeira metade do século XVIII
por António José Botelho Mourão, o terceiro Morgado de Mateus,
sendo um dos poucos Palácios Nobres que,
se conserva na posse da família original, os Sousa Botelho.
O interior que se pode visitar com acompanhamentos,
nomeadamente o Salão Nobre,
a Biblioteca com um exemplar da primeira edição dos Lusíadas e várias salas.
O romantismo e a natureza encontram-se de mãos dadas nos seus jardins, que são dos mais belos e misteriosos do Norte de Portugal, de acordo com as palavras citadas no texto de João Vieira.
Seguiu-se a viagem
até
ao Hotel Mira Corgo
em Vila Real,
para alojamento e jantar.
Depois de jantar
e como é hábito
vários componentes do grupo
efectuaram visita
a algumas artérias da Cidade
situada nas Escarpas do Corgo
que, outrora, foi conhecida
como a "Corte de Trás-os-Montes".
No terceiro dia,
após o pequeno alomoço
e da colocação das malas no autocarro
visita guiada
da Cidade de Vila Real que,
constituiu mais uma excelente oportunidade
para conhecermos
melhor aquelas paragens,
não só pelos monumentos,
casas típicas, mas também
e, especialmente pelo asseio e preservação das suas artérias,
muitas das quais devidamente ajardinadas.
Como curiosidade dizemos que na Rua 31 de Janeiro (antiga Rua das Pedrinhas),
perto do Igreja de São Paulo, Igreja dos Clérigos ou Capela Nova.
deparámos com uma pequena latoaria, que tinha à venda uma lanterna em lata,
que nos fez lembrar algumas que existiram na Cidade de Évora
l
Dado que grande parte do percurso do passeio fez parte do
"Douro Vinhateiro"
dizemos que é uma região demarcada do Douro instituída em Setembro de 1756,
por alvará de D. José I
por iniciativa do Governo do Marquês de Pombal.
Parte da região foi classificada
como Património Mundial da Unesco
em Dezembro de 2001, sob o nome de Região Vinhateira do Alto Douro.
As vinhas quer nas encostas
como nos lugares mais planos proporcionam uma paisagem
que só por si merece uma visita
As ramadas ou vinhas de latadas, também chamadas de pérgola e caramachão vieram substituir a maior parte das vinhas do enforcado, são uma beleza da natureza que encanta o mais exigente.
Depois
saída em direcção
a Guimarães
para visita
do Santuário da Penha
e do seu complexo,
um dos locais
mais emblemáticos
e de grande beleza,
de onde se admira
uma vista panorâmica digna de realce.
A Cidade Vimaranense vista da Penha
Dado que o estômago
começava a dar horas
seguiu-se
para
o Restaurante Florêncio,
a fim de satisfazer a sua vontade
e apreciar "Rojões à Minhota"
mais uma excelente iguaria da gastronomia do Minho.
Após o almoço a troca de autocarro, passando do preto/azulado para o amarelo,
ou não nos encontrássemos em vésperas do início da 77ª. volta a Portugal em bicicleta,
sob o olhar atento do Reitor de Santo Antão.
visita ao centro histórico da Cidade que foi Berço da Nação
A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira,
também conhecida como Colegiada de Guimarães,
Praça de S. Tiago e Rua da Oliveira foram alguns dos locais visitados.
Depois saída em direcção a Braga
com visitas à Catedral, centro histórico
e panorâmica dos monumentos barrocos.
Seguiu-se a subida ao Monte do Bom Jesus para alojamento no Hotel Templo
e jantar no Hotel Elevador.
A seguir ao jantar, um café, um gelado, uma bebida ao gosto ou hábito de cada um , entre outras iguarias, nas esplanadas, bem como o passeio para descompressão acompanhados de conversas de ocasião, em local tão aprazivel, respirando o ar puro com a tranquilidade e sossego da noite, foi o princípio de um sono repousante.
No quarto dia,
após o pequeno almoço,
visita do
Santuário do Bom Jesus do Monte
que,desde o passado dia 5 de Julho,
foi elevado a Basílica Menor.
Escadaria do Santuário
O elevador
Gruta no monte jardim
Após a visita
rumou-se até ao Santuário do Sameiro,
onde participámos na Missa celebrada
pelo Reitor de Santo Antão ( Cónego Manuel Maria Madureira da Silva)
A seguir o grupo saíu em direcção à Cidade do Porto, a fim de na Rua de Santa Catarina efectuar algumas compras, admirar o movimento da mesma, comparar saldos e tomar conhecimento das próximas novidades , nomeadamente do sector de vestuário.
A Capela das Almas ou Capela de Santa Catarina, na Esquina da Rua de Santa Catarina com a Rua Fernandes Tomás, construída nos princípios do Século XVIII, encontra-se revestida por cerca de 16.000 azulejos que cobrem cerca de 360 metros quadrados de parede e, que datam de 1929.
Os azulejos representam os Passos da Vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina venerados na Capela.
O conhecido e emblemático Café Majestic
também não passou sem uma visita,
nem que tenha sido
para satisfazer as necessidades fisiológicas.
À hora combinada saída em direcção à Mealhada
onde no Restaurante Floresta ( já conhecido do grupo)
nos aguardava "O Leitão à Bairrada",
uma das quatro Maravilhas da Região ( Leitão, Água, Vinho e Pão).
A seguir rumámos para Fátima,
onde cada um à sua maneira e devoção efectuou as suas orações
e, colocou velas de acordo com as suas intenções.
Seguiu-se o regresso com a chegada a Évora ao fim da tarde.
Como reflexão dizemos que foi um bom passeio, com o senão de ter sido apenas de quatro dias, quando deveria ter tido a duração de cerca de oito dias, a fim de se poderem apreciar melhor as belezas naturais daquela zona.
Aproveitando a maré, como soe dizer-se, apresentamos o nosso agradecimento a todos os participantes com um abraço para a guia Maria Graciosa e para o motorista Armando Gonçalves, pelo excelente trabalho prestado e, que muito contribuiu para o êxito alcançado, confirmando que são dignos profissionais ao serviço de uma difícil actividade, cada vez mais exigente.
Terminamos com as palavras dirigidas ao grupo, por uma das pessoas inscritas que, por motivos de saúde, não fez parte do passeio, na esperança que, com fé, os seus desejos se concretizem.
"Minhas amigas e meus amigos
como sabeis tenho estado doente
com problemas para poder viajar.
Outros Passeios/Peregrinações surgirão,
pelo que se Deus quiser nos iremos juntar.
Desejo uma boa viagem para todos .
Um abraço da amiga de sempre.
M.A."
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