Terça-feira, 30 de Setembro de 2014

PARÓQUIA DE SANTO ANTÃO - ÉVORA

 

A Paróquia de Santo Antão visitou, de 28 de Agosto a 1 de Setembro p.pº. no seu Passeio Peregrinação Anual, as Cidades Italianas de Nápoles, Pompeia e Roma, o Estado do Vaticano, a Costa Amalfitana e o Mosteiro de Monte Cassino, numa organização e responsabilidade de
Por isso como complemento das notícias transmitidas directamente durante a viagem através da

vamos recordar alguns pormenores deste passeio, por ser impossível descrever tudo o que se viu e admirou, por falta de espaço e de memória.

Assim começamos por dizer que, no primeiro dia, o Grupo saiu de Évora às primeiras  horas da madrugada em direcção ao Aeroporto de Lisboa, de onde seguiu para Roma no Avião Luís Vaz de Camões voo 834 da TAP.

Depois do encontro com a guia que nos acompanharia durante toda a viagem,
a nossa já conhecida Márcia,

 

e de cumpridas as formalidades de desembarque no Aeroporto Leonardo da Vinci, mais conhecido por Fiumicino, nome que lhe advém do facto de se encontrar situado em  Fiumicino, que significa "Rio Pequeno", uma Cidadezinha com mais de 50.000 habitantes, o Grupo dirigiu-se ao Restaurante

a fim de almoçar, começando desde logo a tomar contacto com a Gastronomia Italiana, de que fez quase sempre parte a célebre pasta (massa), embora confeccionada de maneiras diferentes.
Depois do almoço  quando nos dirigíamos para o autocarro encontrámos, numa das casas, o nicho de Nossa Senhora do Carmo que publicamos.

 Seguidamente, o Grupo rumou em direcção a Nápoles com paragem em Monte Cassino, a fim de visitar o Mosteiro Beneditino,

uma obra digna de ser apreciada quer pela  beleza e grandiosidade da construção, bem como no que diz à parte religiosa, onde se encontra o túmulo de São Bento que foi o fundador da Ordem dos Beneditinos sobre o lema  
"ORA ET LABORA" ( Reza e Trabalha).

A paisagem que se desfruta na subida para o  Monte Cassino, ou na descida,  é simplesmente espectacular, pelo que os amantes da fotografia obtiveram excelentes exemplares para os seus albúns.

Também, durante o trajecto para a Cidades de Monte Cassino e Nápoles, tivemos oportunidade de apreciar a beleza que a vegetação proporciona, bem como os montes e colinas, de que salientamos a Colina de Monte Albano,

por ser  segundo a lenda onde nasceram Rómulo e Remo, os irmãos que fundaram no ano 753 a.C a Cidade de Roma.

Ainda digno de realce, a passagem junto da Via Áppia,

uma das principais estradas da antiga Roma, que recebeu este nome em memória do político romano Ápio Cláudio Cego, cuja construção se iniciou no ano 312 a.C numa distância de 300 quilómetros  de Roma a Cápua , tendo posteriormente, após ter sido ampliada, atingido uma extensão de 600 quilómetros, sendo considerada  a Rainha das Estradas ( Regina Viarum, em latim).

Ao fim da tarde chegámos a Nápoles, cuja origem remonta da Antiga Cidade Grega de Neapolis. É  a 3ª. Cidade mais populosa de Itália, a seguir a Roma e Milão, com 1.000.000 de habitantes, sendo conhecida pela sua história, música, encantos naturais e, por muitos chamada como sendo "um museu aberto".

O HOTEL HC2

onde ficámos instalados está situado junto ao Porto,

o segundo mais importante de Itália a seguir a Génova,  e da Baía

pelo que foi possível verificar a sua grandiosidade e assistir ao lindo "Pôr do Sol" um fenómeno sempre digno de se apreciar.

 

ARMANDO RIBEIRO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PARÓQUIA DE SANTO ANTÃO - ÉVORA

No segundo dia, após o pequeno almoço, o grupo seguiu em direcção a Pompeia, a Cidade que ficou soterrada por cinzas e pedras no ano 79 d.C., a fim de  participar na visita guiada às suas ruínas descobertas no século XVII.

Quem terá razão?
O Vesúvio, cuja última erupção foi em 1944, encontra-se adormecido, apesar do vulcão se encontrar vivo e poder acordar de um momento para o outro, pelo que se  encontra a funcionar, no Monte Vesuviano perto da cratera, um Laboratório que estuda diariamente toda a sua situação.

Apesar de tudo isto, três milhões de pessoas vivem na zona do vulcão, com a guia que nos acompanhou a morar na zona vermelha (a mais perigosa).

Antigamente, o Vesúvio, só tinha um buraco e actualmente tem dois, sendo um de cor verde escura e outro de cor castanha clara.

A visita ao percurso turístico, durou cerca de hora e meia e correspondeu à expectativa, pelo que alguns dos elementos manifestaram interesse em voltar novamente à Cidade de Pompeia.

Pela nossa parte, dizemos que deve ser visto turisticamente, mas também como reflexão sobre o fenómeno denominado Natureza, até porque não nos podemos esquecer o que se diz em Quarta-Feira de Cinzas: Lembra-te homem que és pó e em pó te hás-de tornar.

Para recordar, publicamos  algumas das muitas fotos tiradas

na manhã de 29 de Agosto de 2014.

Depois da visita, o Grupo participou na Missa celebrada, na Capela  da Virgem do Rosário na Catedral de Pompeia sita na Cidade Nova,

pelo Reitor da Paróquia de Santo Antão, Cónego Manuel Maria Madureira da Silva acompanhado pelo acólito Augusto Jacinto.

A Catedral  foi mandada construir pelo advogado Bartolo Longo,

um descrente convertido, e actualmente Beato, com a finalidade social de atender os pobres da região. Foi também o fundador das Obras de Caridade da Cidade de Pompeia.

A devoção a Nossa Senhora e a caridade exercida contribuíram para que se tornasse em Santuário e ao  mesmo tempo o mais importante do Sul de Itália.

Depois seguiu-se o almoço no

Após o almoço o grupo percorreu a Costa Amalfitana ou Costa de Amalfi, uma costa com 60 quilómetros de litoral, de grande beleza natural, na Província de Salermo, classificada pela UNESCO desde 1997 como Património Mundial da Humanidade, compreendendo as comunas de Vietri Sul Mare, Cetara, Tramonti, Maiori, Minori, Ravello, Scala, Atrani, Amalfi, Conca dei Marini, Furore, Praiano e Positano.

É considerada a Costa  mais linda do Mundo, devido à extraordinária vista panorâmica, paisagem típica e linda com bosques de castanheiros e árvores frondosas,  pequenas povoações alcandoradas nas encostas escarpadas sobre o mar, cheias de emoção, encanto, fantasia, ilusão e imaginação,  que nem as fotos conseguem por  vezes mostrar na sua plenitude, mas também a mais perigosa e ofensiva , principalmente para os que sofrem de vertigens, numa Costa cheia de curvas.

A principal e maior Cidade da Região é Amalfi, que para além da beleza natural, possui uma linda Catedral onde se encontram as relíquias  de Santo André, para além das de outros Santos, que por diversas razões chegaram a esta Cidade Italiana.

Ao fim da tarde, houve o regresso a Nápoles onde, tal como no dia anterior, depois de jantar, grande parte do grupo efectuou uma visita pedonal por algumas das Ruas e Vielas circundantes que serviu para se tomar conhecimento da vida nocturna de Nápoles nas suas diversas vertentes.

 

 

 

ARMANDO RIBEIRO

 

 

 

 

 

 

 

publicado por armandoribeiro às 18:30
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PARÓQUIA DE SANTO ANTÃO - ÉVORA

No terceiro dia, após o pequeno almoço, o grupo participou na Missa na Catedral de Nápoles,
celebrada pelo Reitor da Paróquia de Santo Antãol, Cónego Manuel Maria Madureira da Silva acompanhado pelo acólito Augusto Jacinto.

Na Catedral encontra-se sobre o Altar o Busto-Relicário de San Gennauro (São Januário)

que segundo se diz contém o crânio do Mártir e, a Capela do Tesouro é o verdadeiro símbolo como homenagem do povo Napolitano a San Gennauro, o Santo Padroeiro, por ter libertado a Cidade dos flagelos da fome e da peste do século XVI.

Depois, o Grupo efectuou uma visita pedonal guiada à parte antiga, também denominada Cidade Antiga, cujo Centro Histórico foi considerado Património da Humanidade pela UNESCO, de que salientamos, para além dos seus muitos e variados monumentos e edifícios, as conhecidas Ruas dos Presépios,

pela variedade e quantidade que se encontram em exposição e/ou para venda nos muitos estabelecimentos e pelo que representam para os cristãos e para os coleccionadores desta temática religiosa.

Também as várias qualidades de pastas (massas) expostas, merecem admiração.

 

Por sua vez, os diversos bares, nas  Ruas circundantes, apresentam as mais famosas Pizas, ou não fosse Nápoles a Terra Natal da PIZZA, para gáudio dos que apreciam esta iguaria Italiana. 

Por isso, apesar da maioria serem  pequenos bares  com poucas mesas e  cadeiras e, os de maior dimensão só procederem à sua abertura pelas 12 horas, foram muitas as pessoas que aproveitaram a oportunidade, durante o percurso, para saborearem a PIZZA Margarita.

Após o almoço no restaurante

rumámos para Roma, tendo o respectivo trajecto confirmado a beleza que tínhamos apreciado no primeiro dia. Contudo, porque estamos sempre a aprender, num dos sítios em que se efectuou a paragem técnica, a vedação interior do recinto  é feita com folhas plásticas a imitar era, o que embora não seja novidade surpreendeu a maioria devido às condições climatéricas da Região.

Depois do alojamento no Hotel Pinewood

e do jantar alguns elementos do grupo fizeram  o já  tradicional passeio pelas redondezas, enquanto outros aproveitaram as instalações exteriores para apanharem o fresco da noite

Finalmente  outros pesquisaram as notícias através da internet, entre as quais se destacou o evoluir dos acontecimentos do jogo entre o Benfica e o Sporting.

 

 

ARMANDO RIBEIRO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PARÓQUIA DE SANTO ANTÃO - ÉVORA

No quarto dia, após o pequeno almoço, com a guia Márcia, que entretanto tinha chegado no seu bólide
e depois de visita panorâmica, o grupo, seguiu para o Estado do Vaticano, a fim de  assistir, na Praça de São Pedro,

ao Ângelus pelo  Papa Francisco, cujo conteúdo do texto e forma de expressar de Sua Santidade impressionou  e merece a melhor e maior reflexão. 

Este acontecimento fez-nos recordar o ano de 2010 quando, em Castelo Gandolfo, assistimos ao Ângelus pelo Papa Bento XVI.

Depois seguimos para o almoço no 

Ao fim da tarde foi celebrada Missa na

pelo Reitor de Santo Antão , Cónego Manuel Maria Madureira da Silva,
acompanhado pelo Padre Agostinho (Reitor da Igreja há 19 anos , ou seja no ano em que iniciámos os nossos Passeios Peregrinações e pelo Acólito Augusto Jacinto, tendo sido outro acontecimento digno de registo do dia 31 de Agosto.

Contudo este dia ainda nos reservava outro acontecimento, pelo que, ao jantar, para além de ter sido servida uma sopa de legumes, em substituição do prato de pasta (massa) foi comemorado o 20º Passeio, não faltando por isso o bolo com as respectivas velas e champanhe.

Por curiosidade, dizemos que o primeiro passeio se realizou a 29 de Junho de 1995, Dia de São Pedro e que no vigésimo estivemos na Praça e na Basílica de São Pedro.
ARMANDO RIBEIRO
ARMANDO RIBEIRO

 

 

 

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PARÓQUIA DE SANTO ANTÃO - ÉVORA

As visitas, guiadas, panorâmicas e pedonais efectuadas, proporcionaram ao Grupo conhecimentos muito vastos sobre a Cidade Eterna, salientando-se que jamais terá arranha-céus, uma vez que nenhum edifício pode ultrapassar em altura a cúpula da Basílica de São Pedro
 
e que o Vaticano tem independência total por acordo de 11 de Fevereiro de 1929.

De tudo o que se viu e observou começamos por destacar a Basílica de Santa Maria Maior que, como o seu nome indica, é a maior dedicada à devoção a Santa Maria, tendo sido construída no local onde nevou em pleno verão depois da aparição da Virgem.

O seu tecto foi dourado com o primeiro ouro vindo do Brasil. A Devoção Mariana é muito grande, pelo que são raras as esquinas onde não existe uma Imagem de Nossa Senhora.

 

A Escada Santa com 28 degraus, os que Jesus subiu para chegar a Poncio Pilatos. 

Imagens ao lado da Escada Santa
CRISTO ECCE HOMO

 O beijo de Judas

A Basílica de São João de Latrão, a mais antiga e também a mais importante depois da de São Pedro, é a Catedral de Roma, a Catedral do Bispo de Roma( que é o Papa).

 
Tumulo do Cardeal Português (D. António) que faleceu em Roma a 11 de Julho de 1447
 

Devido às mais diversas obras de restauro, que se encontram em grande azáfama, não terem permitido a verdadeira apreciação da totalidade das

suas belezas, como a Fonte de Trevi, Praça de Espanha e Coliseu, entre outras.

No entanto, pode-se observar a grande diferença que existe na parte que já foi recuperada e, a que ainda não recebeu o respectivo tratamento.

A Fontana de Trevi ( Fonte de Trevos em Português), a maior Fonte Barroca de Roma construída em 1735, apresenta no centro a estátua de Oceano sobre um carro puxado por dois Tritões e a concha inferior que simboliza o mar, pelo que  é habito deitar-se uma moeda, a fim de se voltar a Roma, o que não sucedeu desta vez devido às obras. Contudo como a necessidade é mestra de engenhos, muitos são os que deitam a respectiva moeda  junto da Fonte.

O Panteão, também conhecido por Panteão de Agripa, é o único edifício da Época Greco-Romana que se encontra em bom estado de conservação.

 

 
 
Tumulo de Vittorio Emanuel

A Colina de Palatino, os Foros Imperiais onde foi instalado o primeiro "Centro Comercial" da História com 5 andares e 150 estabelecimentos e, a Coluna de Trajano que é uma das obras-primas mais originais da Romanidade, o Circo Máximo e as diversas Praças, de que salientamos: de Espanha, Navona e Veneza.

A Praça de Espanha, uma das mais deslumbrantes, é ponto de encontro diurno e nocturno de Romanos e Turistas. A Fonte no centro da Praça na forma de um barco foi construída pela chegada ao local de um Barco durante a inundação do Rio Tibre em 1598.

A Praça de Veneza com o monumento a Victor Emanuel ou Monumento ao Soldado Desconhecido e o Palácio Veneza cujo interior é séde de um interessante museu.

A Praça Navona, onde há três fontes,  é uma das mais célebres e importantes com a particularidade da sua forma se assemelhar à dos Antigos Estádios da Roma Antiga.

 

 
 
 

A Basílica de S. Maria Degli Angeli e Del Martiri

na Praça da República

 

 

 O Arco de Constantino, grande Arco Triunfal,

o Circo Máximo e o Coliseu (o ex-líbris de Roma) nome por que é conhecido o Anfiteatro Flávio, cuja construção foi iniciada no ano 72 por Vespasiano sob o Lema "Pela Glória do Imperador e Alegria do Povo".

 
 
 
 
 

Também a visita da Basílica de São Pedro in vinculis - recordando as correntes com que São Pedro foi acorrentado,  com a célebre e maravilhosa estátua "Moisés" de Miguel Ângelo,correspondeu à expectativa.

 

 

 

 
 

Finalmente a visita, no Estado do Vaticano, da Basílica de São Pedro, onde o Grupo apreciou a sua grandeza e beleza, bem como o que representa para a Cristandade e para todo o Mundo. A Basílica que na fachada apresenta um amplo Pórtico Central, com uma série de 9 balcões, entre os quais o denominado "Loggia delle Benedizione", de cuja janela Sua Santidade distribui a Bênção "Urbi et Orbi".

 

Muito tínhamos para assinalar, mas apenas citamos que a Porta Central ostenta as figuras de São Pedro e São Paulo e, que a última à direita é a Porta Santa.

 

Várias são as Capelas, desde a "Cappella della Pietá" com a famosa obra de Miguel Ângelo representando Cristo nos braços de Sua Mãe

 

até aquelas em que se encontram os túmulos de São João Paulo II

 
No chão da Basílica as armas do então Papa João Paulo II

Capela com o túmulo de São João XXIII

 
IMAGEM EM BRONZE DE SÃO PEDRO
Raras são as pessoas que visitam a Basílica de São Pedro que não tocam no pé da Imagem São Pedro
 
Estátua de São João de Deus
São João Bosco
 
entre outras e todas dignas de serem referenciadas.
 
Túmulo de São Pedro
 
 
 
 
 

A gigantesca cúpula com a altura de cerca de 120 metros sustentada por 4 pilastras, na face das quais se encontram escavados 4 nichos que contêm as estátuas de:

Santa Helena

Santa Verónica

São Longino

e Santo André.

 

 A Guarda do Vaticano

 

 

 

Após o almoço no Restaurante

e das últimas visitas o Grupo seguiu para o Aeroporto de Fiumicino, a fim de efectuar as formalidades de embarque, a que se seguiu o adeus à Márcia, na esperança de um dia a voltarmos a encontrar, pelo que nos despedimos publicando uma foto com a Guia Márcia na companhia da participante mais jovem do grupo "na era".
Durante o largo tempo de espera e de informações sobre o horário de partida do voo TAP 843,
a participante no Passeio-Peregrinação, a quem tinha faltado, no primeiro dia, a mala conseguiu a sua recuperação na sala dos achados e perdidos.

Como complemento dizemos que, apesar da greve de algum pessoal da TAP, a partida de Roma verificou-se apenas com um atraso de 1 hora e 35 minutos.

Por isso e porque toda a viagem de regresso no Avião Amadeo de Sousa Cardoso, voo 843 da TAP, decorreu com normalidade, incluindo as formalidades de desembarque no Aeroporto de Lisboa, o Grupo chegou a Évora cerca da 1 hora do dia 2 de Setembro, ou seja 118 horas depois de ter saído no dia 28 de Agosto , terminando da melhor forma o 20º Passeio-Peregrinação da Paróquia de Santo Antão.

 

ARMANDO RIBEIRO

 

 

 

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Sábado, 27 de Setembro de 2014

PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA

A Paróquia de Santo Antão de Évora vai  realizar no

dia 18 de Outubro de 2014

a sua tradicional

PEREGRINAÇÃO DE OUTUBRO A FÁTIMA 

 

 

Informações e Inscrições na Igreja de Santo Antão

ou através de:

Telefone    -   266704212

Telemóvel -    96 378 83 25

 

 

ARMANDO RIBIRO

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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2014

TOIROS EM REDONDO

ARMANDO RIBEIRO
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TOIROS EM ÉVORA

ARMANDO RIBEIRO
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Sábado, 20 de Setembro de 2014

PASSEIO-PEREGRINAÇÃO DA PARÓQUIA DE SANTO ANTÃO

 Para Publicação no Diário do Sul - Internet

 

A Paróquia de Santo Antão visitou, de 28 de Agosto a 1 de Setembro p.pº. no seu Passeio Peregrinação Anual, as Cidades Italianas de Nápoles, Pompeia e Roma, o Estado do Vaticano, a Costa Amalfitana e o Mosteiro de Monte Cassino.
Por isso como complemento das notícias transmitidas directamente durante a viagem através da Rádio Telefonia do Alentejo, vamos recordar alguns pormenores deste passeio, por ser impossível descrever tudo o que se viu e admirou, por falta de espaço e de memória.

Assim começamos por dizer que, no primeiro dia, o Grupo saiu de Évora às primeiras  horas da madrugada em direcção ao Aeroporto de Lisboa, de onde seguiu para Roma no Avião Luís Vaz de Camões voo 834 da TAP.

Depois do encontro com a nossa já conhecida Márcia e de cumpridas as formalidades de desembarque no Aeroporto Leonardo da Vinci, mais conhecido por Fiumicino, nome que lhe advém do facto de se encontrar situado em  Fiumicino, que significa "Rio Pequeno", uma Cidadezinha com mais de 50.000 habitantes, o Grupo dirigiu-se ao Restaurante a fim de almoçar, começando desde logo a tomar contacto com a Gastronomia Italiana, de que fez quase sempre parte a célebre pasta (massa), embora confeccionada de maneiras diferentes.
Seguidamente, o Grupo rumou em direcção a Nápoles com paragem em Monte Cassino, a fim de visitar o Mosteiro Beneditino, uma obra digna de ser apreciada quer pela  beleza e grandiosidade da construção, bem como no que diz à parte religiosa, onde se encontra o túmulo de São Bento que foi o fundador da Ordem dos Beneditinos sobre o lema  "ORA ET LABORA" ( Reza e Trabalha).
A paisagem que se desfruta na subida para o Monte Cassino é simplesmente espectacular, pelo que os amantes da fotografia obtiveram excelentes exemplares para as suas colecções.

Também, durante o trajecto para a Cidades de Monte Cassino e Nápoles, tivemos oportunidade de apreciar a beleza que a vegetação proporciona, bem como os montes e colinas, de que entre outros salientamos a Colina de Monte Albano,

por ser  segundo a lenda onde nasceram Rómulo e Remo, os irmãos que fundaram no ano 753 a.C a Cidade de Roma.

Ainda digno de realce, a passagem junto da Via Áppia, uma das principais estradas da antiga Roma, que recebeu este nome em memória do político romano Ápio Cláudio Cego, cuja construção se iniciou no ano 312 a.C numa distância de 300 quilómetros  de Roma a Cápua , tendo posteriormente, após ter sido ampliada, atingido uma extensão de 600 quilómetros, sendo considerada  a Rainha das Estradas ( Regina Viarum, em latim).

Ao fim da tarde chegámos a Nápoles, cuja origem remonta da Antiga Cidade Grega de Neapolis. É  a 3ª. Cidade mais populosa de Itália, a seguir a Roma e Milão, com 1.000.000 de habitantes, sendo conhecida pela sua história, música, encantos naturais e, por muitos chamada como sendo "um museu aberto".

O hotel onde ficámos instalados está situado junto ao Porto, o segundo mais importante de Itália a seguir a Génova,  e da Baía pelo que foi possível verificar a sua grandiosidade e assistir ao lindo "Pôr do Sol" um fenómeno sempre digno de se apreciar.

No segundo dia, após o pequeno almoço, o grupo seguiu em direcção a Pompeia, a Cidade que ficou soterrada por cinzas e pedras no ano 79 d.C., a fim de  participar na visita guiada às suas ruínas descobertas no século XVII.

O Vesúvio, cuja última erupção foi em 1944, encontra-se adormecido, apesar do vulcão se encontrar vivo e poder acordar de um momento para o outro, pelo que se  enconra a funcionar, no Monte Vesuviano perto da cratera, um Laboratório que estuda diariamente toda a sua situação.

Apesar de tudo isto, três milhões de pessoas vivem na zona do vulcão, com a guia que nos acompanhou a morar na zona vermelha (a mais perigosa).

Antigamente, o Vesuvio, só tinha um buraco e actualmente tem dois, sendo um de cor verde escura e outro de cor castanha clara.

A visita ao percurso turístico, durou cerca de hora e meia, correspondeu à expectativa, pelo que alguns dos elementos manifestaram interesse em voltar novamente à Cidade de Pompeia.

Pela nossa parte, dizemos que deve ser visto turisticamente, mas também como reflexão sobre o fenómeno denominado Natureza, até porque não nos podemos esquecer o que se diz em Quarta-Feira de Cinzas: Lembra-te homem que és pó e em pó te hás-de tornar.

Depois da visita, o Grupo participou na Missa celebrada, na Capela  da Virgem do Rosário na Catedral de Pompeia sita na Cidade Nova, pelo Reitor da Paróquia de Santo Antão, Cónego Manuel Maria Madureira da Silva acompanhado pelo acólito Augusto Jacinto.

A Catedral  foi mandada construir pelo advogado Bartolo Longo, um descrente convertido, e actualmente Beato, com a finalidade social de atender os pobres da região. Foi também o fundador das Obras de Caridade da Cidade de Pompeia.

A devoção a Nossa Senhora e a caridade exercida contribuiram para que se tornasse em Santuário e ao  mesmo tempo o mais importante do Sul de Itália.

Após o almoço o grupo percorreu a Costa Amalfitana ou Costa de Amalfi, uma costa com 60 quilómetros de litoral, de grande beleza natural, na Província de Salermo, classificada pela UNESCO desde 1997 como Património Mundial da Humanidade, compreendendo as comunas de Vietri Sul Mare, Cetara, Tramonti, Maiori, Minori, Ravello, Scala, Atrani, Amalfi, Conca dei Marini, Furore, Praiano e Positano.

É considerada a Costa  mais linda do Mundo, devido à extraordinária vista panorâmica, paisagem típica e linda com bosques de castanheiros e árvores frondosas,  pequenas povoações alcandoradas nas encostas escarpadas sobre o mar, cheias de emoção, encanto, fantasia, ilusão e imaginação,  que nem as fotos conseguem por  vezes mostrar na sua plenitude, mas também a mais perigosa e ofensiva , principalmente para os que sofrem de vertigens, numa Costa cheia de curvas.

A principal e maior Cidade da Região é Amalfi, que para além da beleza natural, possui uma linda Catedral onde se encontram as relíquias  de Santo André, para além das de outros Santos, que por diversas razões chegaram a esta Cidade Italiana.

Ao fim da tarde, houve o regresso a Nápoles onde, tal como no dia anterior, depois de jantar, grande parte do grupo efectuou uma visita pedonal por algumas das Ruas e Vielas circundantes que serviu para se tomar conhecimento da vida nocturna de Nápoles nas suas diversas vertentes.

No terceiro dia, após o pequeno almoço, o grupo participou na Missa na Catedral de Nápoles, celebrada pelo Reitor da Paróquia de Santo Antão, Cónego Manuel Maria Madureira da Silva acompanhado pelo Acólito Augusto Jacinto.

Na Catedral encontra-se sobre o Altar o Busto-Relicário de San Gennauro (São Januário) que segundo se diz contém o crânio do Mártir e, a Capela do Tesouro é o verdadeiro símbolo como homenagem do povo Napolitano a San Gennauro, o Santo Padroeiro, por ter libertado a Cidade dos flagelos da fome e da peste do século XVI.

Depois, o Grupo efectuou uma visita pedonal guiada à parte antiga, também denominada Cidade Antiga, cujo Centro Histórico foi considerado Património da Humanidade pela UNESCO, de que salientamos, para além dos seus muitos e variados monumentos e edifícios, as conhecidas Ruas dos Presépios, pela variedade e quantidade que se encontram em exposição e/ou para venda nos muitos estabelecimentos e pelo que representam para os cristãos e para os coleccionadores desta temática religiosa. Também as várias qualidades de massas expostas, merecem admiração.

Por sua vez, os diversos bares, nas  Ruas circundantes, apresentam as mais famosas Pizas, ou não fosse Nápoles a Terra Natal da PIZZA, para gáudio dos que apreciam esta iguaria Italiana. 

Por isso, apesar da maioria serem  pequenos bares  com poucas mesas e  cadeiras e, os de maior dimensão só procederem à sua abertura pelas 12 horas, foram muitas as pessoas que aproveitaram a oportunidade, durante o percurso, para saborearem a PIZZA Margarita.

Após o almoço no restaurante rumámos para Roma, tendo o respectivo trajecto confirmado a beleza que tínhamos apreciado no primeiro dia. Contudo, porque estamos sempre a aprender, num dos sítios em que se efectuou a paragem técnica, a vedação interior do recinto  é feita com folhas plásticas a imitar era, o que embora não seja novidade surpreendeu a maioria devido às condições climatéricas da Região.

Depois do alojamento no Hotel Pinewood e do jantar alguns elementos do grupo fizeram  o já  tradicional passeio pelas redondezas, enquanto outros aproveitaram as instalações exteriores para apanharem o fresco da noite e finalmente  outros pesquisaram as notícias através da internet, entre as quais se destacou o evoluir dos acontecimentos do jogo entre o Benfica e o Sporting.

No quarto dia, após visita panorâmica, o grupo, seguiu para o Estado do Vaticano, a fim de  assistir, na Praça de São Pedro, ao Ângelus pelo  Papa Francisco, cujo conteúdo do texto e forma de expressar de Sua Santidade impressionou  e merece a melhor e maior reflexão. 

Este acontecimento fez-nos recordar o ano de 2010 quando, em Castelo Gandolfo, assistimos ao Ângelus pelo Papa Bento XVI.

Ao fim da tarde foi celebrada Missa na Igreja de Santo António dos Portugueses pelo Reitor de Santo Antão , Cónego Manuel Maria Madureira da Silva, acompanhado pelo Padre Agostinho (Reitor da Igreja há 19 anos , ou seja no ano em que iniciámos os nossos Passeios-Peregrinações) e pelo Acólito Augusto Jacinto, tendo sido outro acontecimento digno de registo do dia 31 de Agosto.

Contudo este dia ainda nos reservava outro acontecimento, pelo que, ao jantar, para além de ter sido servida uma sopa de legunes, em substiruição do prato de pasta (massa) foi comemorado o 20º Passeio, não faltando por isso o bolo com as respectivas velas e champanhe.

Por curiosidade, dizemos que o primeiro passeio se realizou a 29 de Junho de 1995, Dia de São Pedro e que no vigésimo estivémos na Praça e na Basílica de São Pedro.

As visitas, guiadas, panorâmicas e pedonais efectuadas, proporcionaram ao Grupo conhecimentos muito vastos sobre a Cidade Eterna, salientando-se que jamais terá arranha-céus, uma vez que nenhum edifício pode ultrapassar em altura a cúpula da Basílica de São Pedro e que o Vaticano tem independência total por acordo de 11 de Fevereiro de 1929.

De tudo o que se viu e observou começamos por destacar a Basílica de Santa Maria Maior que, como o seu nome indica, é a maior dedicada à devoção a Santa Maria, tendo sido construída no local onde nevou em pleno verão depois da aparição da Virgem. O seu tecto foi dourado com o primeiro ouro vindo do Brasil. A Devoção Mariana é muito grande, pelo que são raras as esquinas onde não existe uma Imagem de Nossa Senhora.

A Escada Santa com 28 degraus, os que Jesus subiu para chegar a Poncio Pilatos. A Basílica de São João de Latrão, a mais antiga e também a mais importante depois da de São Pedro, é a Catedral de Roma, a Catedral do Bispo de Roma( que é o Papa).

Devido às mais diversas obras de restauro, que se encontram em grande azáfama, não terem permitido a verdadeira apreciação da totalidade das

suas belezas, como a Fonte de Trevi, Praça de Espanha e Coliseu, entre outras.

No entanto, pode-se observar a grande diferença que existe na parte que já foi recuperada e, a que ainda não recebeu o respectivo tratamento.

A Fonte de Trevi, a maior Fonte Barroca de Roma construída em 1735, apresenta no centro a estátua de Oceano sobre um carro puxado por dois Titões e a concha inferior que simboliza o mar, pelo que  é habito deitar-se uma moeda, a fim de se voltar a Roma, o que não sucedeu desta vez devido às obras. Contudo como a necessidade é mestra de engenhos, muitos são os que deitam a respectiva moeda  junto da Fonte.

O Panteão, também conhecido por Panteão de Agripa, é o único edifício da Época Greco-Romana que se encontra em bom estado de conservação.

A Colina de Palatino, os Foros Imperiais onde foi instalado o primeiro "Centro Comercial" da História com 5 andares e 150 estabelecimentos e, a Coluna de Trajano que é uma das obras-primas mais originais da Romanidade, o Circo Máximo e as diversas Praças, de que salientamos: de Espanha, Navona e Veneza.

A Praça de Espanha, uma das mais deslumbrantes, é ponto de encontro diurno e nocturno de Romanos e Turistas. A Fonte no centro da Praça na forma de um barco foi construída pela chegada ao local de um Barco durante a inundação do Rio Tibre em 1598.

A Praça de Veneza com o monumento a Victor Emanuel ou Monumento ao Soldado Desconhecido e o Palácio Veneza cujo interior é séde de um interessante museu.

A Praça Navona, onde há três fontes,  é uma das mais célebres e importantes com a particularidade da sua forma se assemelhar à dos Antigos Estádios da Roma Antiga.

 O Arco de Constantino, grande Arco Triunfal, o Circo Máximo e o Coliseu (o ex-líbris de Roma) nome por que é conhecido o Anfiteatro Flávio, cuja construção foi iniciada no ano 72 por Vespasiano sob o Lema "Pela Glória do Imperador e Alegria do Povo".

Também a visita da Basílica de São Pedro in vinculis - recordando as correntes com que São Pedro foi acorrentado,  com a célebre e maravilhosa estátua "Moisés" de Miguel Ângelo,correspondeu à expectativa.

Finalmente a visita, no Estado do Vaticano, da Basílica de São Pedro, onde o Grupo apreciou a sua grandeza e beleza, bem como o que representa para a Cristandade e para todo o Mundo. A Basílica que na faxada apresenta um amplo Pórtico Central, com uma série de 9 balcões, entre os quais o denominado "Loggia delle Benedizione", de cuja janela Sua Santidade distribui a Bênção "Urbi et Orbi".

Muito tinhamos para assinalar, mas apenas citamos que a Porta Central ostenta as figuras de São Pedro e São Paulo e, que a última à direita é a Porta Santa. Várias são as Capelas, desde a "Cappella della Pietá" com a famosa obra de Miguel Ângelo representando Cristo nos braços de Sua Mãe até aquelas em que se encontram os túmulos de São João Paulo II e São João XXIII entre outras e todas dignas de serem referenciadas.

A gigantesca cúpula com a altura de cerca de 120 metros sustentada por 4 pilastras, na face das quais se encontram escavados 4 nichos que contêm as estátuas de Santa Helena, Santa Verónica, São Longino e Santo André.

Após o almoço no Restaurante e das últimas visitas o Grupo seguiu para o Aeroporto de Fiumicino, a fim de efectuar as formalidades de embarque.

Durante o largo tempo de espera e de informações sobre o horário de partida do voo TAP 843, a participante no Passeio-Peregrinação, a quem tinha faltado, no primeiro dia, a mala conseguiu a sua recuperação na sala dos achados e perdidos.

Como complemento dizemos que, apesar da greve de algum pessoal da TAP, a partida de Roma verificou-se apenas com um atraso de 1 hora e 35 minutos.

Por isso e porque toda a viagem de regresso decorreu com normalidade, incluindo as formalidades de desembarque no Aeroporto de Lisboa, o Grupo chegou a Évora cerca da 1 hora do dia 2 de Setembro, ou seja 118 horas depois de ter saído no dia 28 de Agosto , terminando da melhor forma o 20º Passeio-Peregrinação da Paróquia de Santo Antão.

 

ARMANDO RIBEIRO

 

 

 

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2014

DINIS MARTINS VITAL

Faleceu esta madrugada, com 82 anos de idade, feitos no passado dia 2 de Julho, DINIS MARTINS VITAL, um dos melhores jogadores do Futebol Português de todos os tempos, pelo que  apresentamos à família as mais sentidas condolências.

Ao homem, ao atleta e ao amigo curvamo-nos sobre a sua memória desejando que descanse em paz e, como homenagem julgamos que a melhor forma do fazermos é transcrever o artigo publicado neste Blog e no Jornal Diário do Sul em Julho de 2010.

VITAL - "EL TIGRE DE ÉVORA"

Dinis Martins Vital "El Tigre de Évora" como foi apelidado em 29 de Junho de 1957 por uma importante Revista Desportiva, nasceu a 2 de Julho de 1932 na Vila Alentejana de Grândola.

Por muito que se augure de melhor a qualquer criança, jamais os seus ascendentes e conterrâneos pensavam que naquele dia tinha nascido na Vila Morena um dos melhores jogadores do Futebol Português.

A sua actividade futebolística começou na época de 1946, quando com 14 anos de idade fez parte de uma Equipa do Grupo Desportivo Grandolense alinhando na posição de médio e interior direito, o que hoje se designa por médio ofensivo.

Passou posteriormente para a posição de Guarda-Redes, por contingências e vicissitudes de que o próprio futebol é fértil.

O Desportivo Grandolense foi fazer um jogo particular a Ermidas Gare uma Localidade vizinha, não tendo comparecido o Guarda Redes titular, pelo que teve que ser escolhido um substituto e, em tão boa hora a escolha recaiu em Dinis Vital.

Contudo tendo tido na sua vida muitos êxitos, não é menos verdade que tal só foi possível com muito trabalho e sacrifícios, a que não faltaram algumas contrariedades, começando desde logo quando devido às suas excelentes qualidades futebolísticas e, a idade não permitir a sua inscrição, ter sido inscrito com o nome de outro jogador sem ser do seu conhecimento e consentimento.

Apesar disso quando a situação foi descoberta sofreu o competente castigo, só não sendo a pena mais gravosa, pelo facto de ter alinhado apenas num encontro e pelas atenuantes atrás referidas.

Depois de cumprido o castigo rumou para Évora ingressando no Lusitano Ginásio Clube na época de 1951/52, sagrando-se Campeão Nacional da II Divisão, com consequente subida à 1º Divisão Nacional.

Com a camisola do Lusitano efectuou a sua estreia em jogo de reservas contra o rival Juventude no Campo Sanches de Miranda, por curiosidade o Clube onde viria a iniciar a sua interessante e brilhante carreira como Treinador.

Subiu à Categoria Principal a meio da Época, substituindo o então titular Manuel Martelo, sendo a partir daí o Dono e Senhor das Redes Lusitanistas até se transferir para o Vitória Futebol Clube de Setúbal na Época de 1966/67.

Conseguiu com a camisola do Vitória grandes exibições e conquistou variadíssimos troféus, entre os quais uma Taça de Portugal quando os Setubalenses venceram no Estádio Nacional no dia 9 de Junho de 1967 a Associação Académica de Coimbra por 3-2, com golos de Guerreiro, José Maria e Jacinto João para o Vitória, tendo Celestino e Ernesto marcado para a Académica.

Num jogo disputadíssimo o vencedor só foi encontrado após dois prolongamentos quando aos 144minutos Jacinto João marcou o 3º golo dos Sadinos.

 

EM CIMA  - Vital, Leiria, Conceição, Herculano, Tomé e Carriço.

EM BAIXO - Guerreiro, José Maria, Pedras, Victor Baptista e Jacinto João.

Se como jogador a sua carreira foi repleta de êxitos também como treinador/jogador e treinador principal conseguiu muitas vitórias, alguns Campeonatos e subidas de divisão em todos os escalões, sendo duas delas ao Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Defendeu as cores do Desportivo Grandolense, Lusitano e Vitória de Setúbal como jogador e, as do Juventude e Grupo União Sport de Montemor-o-Novo como Treinador/Jogador.

Por sua vez como Treinador Principal orientou Juventude, Grupo União Sport, Farense, Ginásio de Alcobaça, Lusitano e Calipolense e, como adjunto e Treinador de Guarda Redes o Vitória de Setúbal.

Durante a sua carreira defendeu as Camisolas de todos os Clubes que representou com a mesma dignidade e honestidade, quaisquer que fossem as situações, bem como o Escalão em que actuavam.

Passaram os anos mas continua a ser igual a si próprio e Figura da Cidade de Évora, Aquele que foi Internacional A , B e Militar, não tendo sido mais vezes pelos motivos conhecidos na Época, nomeadamente pelo facto de não pertencer aos chamados clubes grandes do Futebol Português.

 Pela Selecção Militar foi Campeão do Mundo, quando as Selecções eram constituídas na maioria dos casos pelos melhores jogadores, em virtude dos mesmos permanecerem vários anos no Serviço Militar, mesmo os que não eram Militares de Carreira.

Por tudo o que foi, o que fez, o que poderia ter sido pelas suas qualidades naturais e valentia aliadas a um espírito de sacrifício demonstrado nas mais diversas circunstâncias, actuando muitas vezes lesionado, desde jogar com costelas partidas, malar e nariz  com fracturas, terminamos felicitando-o pela sua brilhante carreira, dizendo que somos dos que defendemos que tem muitas vezes mais valor merecer as honras e não as ter, do que tê-las e não as merecer, no bom sentido das palavras.

 

ARMANDO RIBEIRO

publicado por armandoribeiro às 18:20
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