FUTEBOLISTA DO GAVIÃO
Fernando Nunes Canha da Silva, nasceu no Vale da Vinha em Gavião a 4 de Setembro de 1941, vive na Cidade de Évora há muitos anos, sendo uma pessoa bastante conhecida não só devido à sua actividade profissional (Major General na reforma), mas também por fazer parte de diversas Instituições e ser um dos melhores coleccionadores mundiais de presépios.
Contudo é o futebol o motivo deste artigo, uma vez que Canha da Silva começou por se evidenciar nesta modalidade desportiva, ao fazer parte da Equipa de Juniores do Grupo Desportivo Portalegrense que venceu brilhantemente o Campeonato Distrital da Categoria e atingiu as meias finais do Campeonato Nacional.
Canha da Silva sendo natural do Gavião que não possuía Ensino Secundário foi estudar para o Liceu de Portalegre onde com outros colegas ingressou no Desportivo, tendo feito parte da Equipa que na época de 58/59 se sagrou Campeã Distrital de Juniores em disputa com Sport Clube Estrela, Sporing Clube Campomaiorense e O Elvas Clube Alentejano de Desportos.
Na fase seguinte que também venceu, defrontou Sporting Clube da Covilhã, Grupo Scalabitano Os Leões de Santarém e Tramagal Sport União com excelentes exibições, de que salientamos o jogo com o Tramagal em Portalegre com vitória por 5-0 e os dois jogos com os Covilhanenses com vitótias por 1-0 e 5-0, tendo sido conseguido na Covilhã o resultado mais volumoso.
De salientar que este jogo foi dirigido pelo conceituado árbitro e veterinário de profissão Dr. Décio de Freitas, bastante conhecido e admirado pelo sua maneira de agir e dedicação à causa da arbitragem. Como curiosidade dizemos que o Dr. Décio de Freitas era o habitual árbitro do jogo realizado no dia de Ano Novo na festa de confraternização do ARDINA realizado em Lisboa.
Seguiu-se a fase para apuramento do finalista da zona de que fizeram parte: Sport Lisboa e Benfica, Sporting Clube Olhanense e Sporting Clube de Portugal com os Leões a jogarem e vencerem por 3-2 em Portalegre a 3 de maio de 1959, com uma Equipa de que se salientavam : Alexandre Baptista, Monteiro, Carlos Manuel (Setúbal e Guimarães), Aleixo e Álvaro Alexandre.
Contudo a Equipa da Academia Militar não disputou a fase final, em virtude do seu General Comandante considerar que era um privilégio muito grande para os Cadetes ficarem ausentes dos duros trabalhos do dia a dia por tão largo espaço de tempo, pelo que foi a Faculdade de Medicina como 2ª. classificada que representou Lisboa.
Terminamos dizendo que o General Comandante privou possivelmente a Academia de ter sido Campeã Nacional ao cumprir integralmente o velho adágio popular - "Quem tem obrigações - Não tem devoções", que como se compreende não agradou aos então jovens Cadetes.
ARMANDO RIBEIRO
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